A importância do controle de pragas urbanas: como o problema se agravou durante a pandemia e o que fazer para reduzir os riscos

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Importância do Controle de Pragas - Foto: Google

 

O crescimento desordenado das cidades, a falta de saneamento básico, falhas na coleta de lixo e ausência de predadores naturais são alguns fatores que contribuíram para que ratos, baratas, mosquitos e outros animais se instalassem nos grandes centros e se tornassem um problema à saúde pública.

As pragas urbanas são altamente adaptáveis e, durante a pandemia causada pelo coronavírus, as condições ficaram ainda mais favoráveis ao seu aparecimento e instalação uma vez que os estabelecimentos permaneceram fechados, sem a limpeza e manutenção necessárias. Os hábitos domésticos também mudaram, as pessoas passam mais tempo dentro de suas casas e isso tem ocasionado o acúmulo de embalagens de comida e lixo orgânico, atraindo pragas em busca de abrigo e alimento.

O controle populacional efetivo das diversas pragas urbanas é um processo contínuo que depende de medidas educativas e preventivas e, em casos de infestações graves, intervenções com saneantes, que devem ser feitas por profissionais qualificados. O trabalho desses profissionais é fundamental para a prevenção de doenças que vão desde as mais brandas até muito graves, especialmente no contexto da pandemia.

Uma estratégia já utilizada na agricultura, que também tem sido adotada para o combate a essas pragas, é o Manejo Integrado de Pragas (MIP). Essa metodologia consiste em mantê-las longe dos estabelecimentos e domicílios ou eliminá-las quando já estiverem instaladas num ambiente, evitando riscos à saúde das pessoas.