Resultados positivos: Brazilian Race ajuda a abrir mercados e impulsionar exportações de arroz 

Lideranças do setor em 2021 mantiveram o foco em ampliar mercados e quebrar barreiras impostas ao produto brasileiro

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Abrir mercado e encontrar soluções para tarifas de importação, fazem parte do foco do Brazilian Rice; Lideranças continuarão trabalhando em conquistar mais espaço em 2022 - Foto: Abiarroz

 

As exportações de arroz se destacaram no mercado no ano de 2021. O cereal que é um dos mais consumidos, junto com o feijão, em todas as regiões do Brasil, também faz parte da rotina de moradores da Europa, Ásia, África, América do Norte e América Central. Atualmente o Brasil é o maior produtor de arroz fora da Ásia e a qualidade do nosso arroz beneficiado tem a aprovação dos clientes mais exigentes. 

 

Nos últimos meses a presença do cereal foi impulsionada pelo Brazilian Race,  projeto que tem como foco promover o consumo do produto no mercado global. O Brazilian Rice nasceu em 2012, iniciativa da Abiarroz e da Apex-Brasil. E de acordo com informações divulgadas pelas instituições, no ano de 2021, foram promovidas 142 ações em 40 mercados, em busca de oportunidades de negócios e defesa de interesses do setor a nível nacional.  

 

“Mesmo em um ano em que ainda tivemos restrições da pandemia da covid-19, realizamos várias ações para aumentar a presença do arroz brasileiro no exterior e consolidar nossa imagem”, diz a gerente de Exportações da Abiarroz, Carolina Telles Matos. “De 18 empresas exportadoras, 78% aumentaram suas vendas externas, reforçando a qualidade do arroz brasileiro frente aos nossos principais concorrentes.” 

 

Segundo os dados divulgados recentemente pelas instituições, entre os trabalhos realizados se destacam as negóciações com o México, que teve como principal objetivo estabelecer cota de exportação do cereal beneficiado brasileiro ao mercado mexicano, e com a Organização Mundial de Comércio (OMC), para conseguir eliminar o bloqueio comercial imposto pela Nigéria há algum tempo. Também foram realizados trabalhos para analisar outras barreiras internacionais ao produto brasileiro, assim como acordos comerciais e as tarifas de importação no Mercosul.  

 

O ano passado ficou marcado por grandes impasses no setor exportador do Brasil e muitas ações foram tomadas para encontrar soluções. E de acordo com a gerente de exportações da Abiarroz, o período foi marcado por importantes reuniões com os mais diversos países compradores e adidos agrícolas e adidos e técnicos em exportação dos Economia, da Agricultura e das Relações Exteriores com foco em ampliar o mercado internacional e remover entraves existentes para o arroz brasileiro no mercado.  

 

Também destaca que a instituição foi uma das primeiras a alertar o Governo Federal, por meio da Antaq, que os impasses logísticos causados pela pandemia eram sérios para o transporte marítimo, problemas que provocaram que expressiva valorização no frete marítimo e falta de contêineres para embarcar a mercadoria.  

 

“Paralelamente, negociamos, em 2021, a renovação do nosso convênio com a Apex-Brasil para iniciarmos novas ações em 2022”, sublinha Carolina. “O último projeto apoiou 25 empresas beneficiadoras de arroz, com exportações para 52 mercados", acrescenta.  

 

Sobre o Brazilian Rice 

 

O grande objetivo do projeto entre as entidades é promover o crescimento e consolidar as exportações de arroz beneficiado, em busca de tornar o Brasil um importante player no mercado e reconhecido no comércio internacional, tanto pela capacidade produtiva, mas também pela qualidade do produto.

 

“É realizado pela Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), contando com uma série de ações com foco comercial e de aprimoramento da imagem do produto brasileiro em mercados estratégicos”, afirma a publicação.  

 

Acrescenta ainda que o Brazilian Rice é um Projeto Nacional, aberto a todas as indústrias e cooperativas brasileiras beneficiadoras de arroz ou de produtos derivados de arroz que desejem aumentar suas exportações ou diversificar seus mercados. 

 

O Brazilian Rice é  gerido por um Comitê Gestor composto por representantes das empresas participantes, da Associação Brasileira da Indústria do Arroz – Abiarroz, Agência Brasileiro de Promoção de Exportações e Investimentos – Apex-Brasil, Instituto Rio Grandense do Arroz – IRGA, Federação das Cooperativas de Arroz do Rio Grande do Sul – FEARROZ, Sindicato das Indústrias do Arroz do Estado do Rio Grande do Sul – SINDARROZ-RS e a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul – FIERGS.